Auster

Trecho de "Homem no escuro", de Paul Auster:
"Depois de um tempo, passei a ver nessa obsessão de ver filmes uma forma de automedicação, uma droga homeopática para se anestesiar contra a necessidade de pensar no seu futuro. Fugir para dentro de um filme não é como fugir para dentro de um livro. Os livros nos obrigam a lhes dar algo em troca, a exercitar a inteligência e a imaginação, ao passo que podemos ver um filme - e até gostar dele - num estado de passividade mecânica".

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